A importância da boa nutrição não é nova. Quatrocentos anos antes de Cristo, Hipócrates disse: “deixe o alimento ser sua medicina e a medicina ser seu alimento”.
Hoje em dia, a boa nutrição é mais importante que nunca. Pelo menos quatro das dez causas de morte mais comuns nos Estados Unidos – doença cardíaca, câncer, diabete e acidentes vasculares cerebrais – estão diretamente relacionados ao que comemos. Enquanto a dieta errada pode ser mortal, alimentar-se corretamente é um dos pilares da boa saúde. É claro que a boa alimentação apenas não é a chave para uma vida longa e saudável, devendo fazer parte de um estilo de vida saudável de forma global, que também inclui exercícios regulares, não fumar, evitar o uso excessivo de bebidas alcoólicas, administrar o estresse, limitar a exposição a ambientes danosos à saúde, entre outros fatores.
E, não há dúvida, de que mesmo que você se alimente muito bem, seus genes têm uma grande participação no seu risco a desenvolver alguns problemas de saúde, mas não subestime a influência de como e o que você come. Por exemplo, a aterosclerose, “endurecimento” das artérias, pode começar precocemente na infância, mas o processo pode ser interrompido e mesmo revertido, se forem feitas mudanças saudáveis na dieta e no estilo de vida.
A perda gradual de tecido ósseo que resulta na osteoporose pode ser prevenida se for suficiente o consumo de cálcio a partir de produtos lácteos e de outras fontes durante a vida e com exercícios leves. Podemos ser geneticamente predispostos ao diabete mas se mantivermos um peso adequado, uma dieta saudável e exercícios físicos regulares, pode ser que a doença nunca nos incomode.
Os pilares da boa nutrição são: equilíbrio, variedade e moderação. Alimentos gordurosas são contra-balançados por alimentos magros, e a ingestão de calorias é compensada por exercícios físicos para manter um peso ideal. Para manter a saúde nosso corpo precisa de um equilíbrio exato entre carboidrato, gordura e proteína, os três principais componentes da nutrição.
Todos os dias devemos consumir: 15% a 20% das calorias totais das proteínas. 15% a 30% das calorias totais das gorduras. 50% a 65% das calorias totais dos carboidratos.
Também precisamos de vitaminas, minerais e de outros nutrientes de muitos alimentos diferentes, e enquanto alguns alimentos são melhores que outros, os alimentos individualmente ou grupo de alimentos não dispõe de todos estes nutrientes dos quais necessitamos, então comer uma grande variedade de alimentos é essencial. Moderação significa não comer de menos, nem de mais qualquer que seja o nutriente.
Comer demais pode levar a obesidade, mesmo que seja muito de apenas um determinado nutriente. Comer pouco pode levar a deficiências nutricionais e à perda de massa corporal.
A proporção que devemos comer dos alimentos pode ser exemplificada na Pirâmide dos Alimentos. O governo americano desenvolveu um manual de boa alimentação e para facilitar a compreensão criou a conhecida Pirâmide dos Alimentos.
Alimentação equilibrada e saudável é a chave para uma boa nutrição
As idéias básicas são as seguintes:
1. A base de nossa alimentação deve ser de pão e massas de preferência integrais, arroz integral, grãos (feijão, milho, soja, ervilha, lentilha, grão-de-bico), nozes e castanha, castanha-do-pará em quantidade reduzida devido à seu alto teor calórico mas excelentes como fontes de vitaminas e de gorduras saudáveis – no total de 6 a 11 porções por dia.
2. Várias porções de verduras e legumes por dia, bem variado, em todas as refeições crus e cozidos, como batata, cenoura, mandioca, beterraba, alface, agrião, rúcula, acelga, brócolis, espinafre, couve-flor, aspargos, tomates, pepinos, abóbora – de 3 a 5 porções por dia.
3. Frutas e sucos variados, sem açúcar, de 2 a 4 por dia.
4. Leite e derivados – pelo menos 2 a 3 porções por dia.
5. Carnes, frango, suínos e ovos e quantidade reduzida a 2 a 3 porções dia.
6. Açúcar, óleos e gorduras em quantidade bem reduzida.
Fonte: sitemedico.com.br